segunda-feira, 19 de julho de 2010

poema sem título, escrito em meio aos bombardeios militar-midiático contra o povo Palestino


Muros cruzados como teias de aço

Segregação planificada de condomínios mortuários
Quadras e plantas e vidas eqüiláteras
Paradoxia latente de asilos geriátricos
e além – grilhões nas pupilas!




                              Carteziania nefasta de cânones
                   Letargia pasteurizante de noticiários azuis
               Calcando sua peçonha lentamente
                                      Como quem cava túmulos
                     Gentes densas de fome, cúmulos de vontade
Gritando idéias simples como pão e água
                             No muro fétido das lamentações hebraicas
Paredão genocida de promessas


                                       Molotvs nos dentes
                                     Margaridas no chão
                   Outra criança imolada
Não há mais perdão!


                   ........ não pode rezar antes de morrer incinerada
Velório infindo de resistentes, Intifada!


                Mães mutiladas
Sem pernas nem filhos,
                        Sem armas nem lírios
...
........
..............         
                   ...cadafalso sob Gaza


Miríades de corpos


Que mesmo mortos inda protestam: FORÇA E FÉ À PALESTINA SITIADA!



Janeiro de 2009, por José Pessoa Lobo.

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