terça-feira, 26 de agosto de 2014

A POLÍCIA QUE REPRIME É A MESMA QUE MATA



AUTOS DE RESISTÊNCIA CRESCERAM
 58,3% EM JULHO DE 2014.


o número de autos de resistência voltou crescer no estado do rio de
 janeiro. os dados oficiais foram divulgados na última sexta-feira 
pelo instituto de segurança pública e são referentes ao mês de julho.
 autos de resistência são os homicídios cometidos por policiais em 
serviço em suposto confronto legal. esses crimes não são 
devidamente investigados, porque a polícia, o MP e a justiça não
 consideram que se tratam de crimes.

no último mês de julho, 57 pessoas foram mortas pela polícia no
 estado do rio. isto representa um aumento de 29,5% em relação a
 junho deste ano, e um aumento de 58,3% quando comparado a
julho de 2013.
os batalhões da pmerj que registraram o maior número de 
ocorrências de auto de resistência são os 41, 15 e 39 BPMs. no topo
 da lista, o 41 BPM contabiliza a morte de 10 pessoas. sua área de 
abrangência inclui bairros como Acari e Costa Barros, nos quais 
recorrentes práticas de violência durante ações policiais vem sendo 
denunciadas. em Acari, denúncias de assassinatos praticados por 
policiais no período pós-copa, feitas à Justiça Global e Anistia 
Internacional, geraram uma ação urgente para pressionar os órgãos 
de segurança pública a garantir a legalidade das operações e a 
apuração das mortes causadas pela 
já o 15 e 39 BPM abrangem, respectivamente, os municípios de
 Duque de Caxias e Belford Roxo. em Caxias, os tiroteios e 
confrontos afetaram sobretudo a região de Imbariê e Santa Lúcia, e
 há relatos de execuções.
o número de autos de resistência vinha caindo desde o início do
 projeto das UPPs, mas a partir de 2013 voltou a subir 
consideravelmente. entre 2002 a 2011, mais de 10 mil pessoas 
foram mortas pela pmerj em todo o estado.
fonte: CSPConlutas



"Um ano após ‘Chacina de Icoaraci (Belém-Pa),

 mães de vítimas pedem justiça"


http://g1.globo.com/ 19/11/2012 10h20 - Atualizado em 19/11/2012 21h47

Os dados da segurança pública são absurdamente vagos e incompletos. Oque vêm ocorrendo a séculos no Rio de Janeiro: uma verdadeira limpeza étnico-econômica, também ocorre de modo até mais grave nas periferias de todo país.

Na Amazônia, e aqui no Pará é absolutamente semelhante. Os casos de estupro, inclusive de bebes e crianças; os homicídios praticados contra mulheres e meninas, bem como os assassinatos de jovens pobres, sobretudo não-brancos, são uma verdadeira epidemia. 

Outro problema grave é a total impunidade de policiais, desde os praças até e principalmente seus mandantes nos altos escalões das corporações militares e no topo da pirâmide, nos gabinetes de prefeitos, governadores e da presidência da república.

O Judiciários, ao não julgar os casos, aprofunda essa verdadeira guerra civil, guerra esta camuflada por dados oficiosos e por uma imprensa cretina e comprometida com seus patrões dentro e fora dos governos.

Já basta!

@pessoarsivo