domingo, 17 de outubro de 2010

Ciúme, por José Pessoa










estopim incendiado!!!

                rasgando estilhaçado coração, carnificina emocional
      destronando sem demora minha serenidade

agora é Precipício de mim diante da Emoção

      Razão, um refém amordaçado
 restou-me apenas um canto seguro (penso)

                     no meio de tanta sinestesia
Ciúme, contando-me coisas malditas
                  entre olhares injetados e consumidos
              perguntam-me sem vergonha

          escadaria polida da Vaidade
                         quantos degraus mais devo descer?!

                  Sentimento degenerando virtudes
               Pedra apontada que me perfura o crânio
                               



          inquietação de chacais famintos
                  rosnando ao pé do meu ouvido

         (((((((((((( andando em círculos))))))))))))))

Arrasta isso de mim Iançã, chama Ossanha
           carrega numa cuia benzida e me exorciza
 Ciúme,
           canção renitente de ranger de dentes
     um tom cinzento sobre meus sorrisos
                       


 Submersos na roxidão desse momento
      Ciúme,
                        sentimento ingrato!


Cametá, margem esqueda do rito Tocantins, 16/out/2010 às 09h47min.

3 comentários:

  1. ih...eu heim...? Pára de frescura é vai arrumar uma pilha de roupa para lavar.....hehehehe, brincadeira. Espero que sejam só sentimentos passados, tá...

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  2. Esta palavra e o sentir dela de fato é uma degradação e desgraça do ser humano, desde os primórdios da história humana. As pessoas tem o direito do livre arbítrio, não podem estar bitoladas a se sentirem donas das outras, não mil vezes não, deixemos esta mesquinhês de lado.
    Esta palavra e seu significado nem deveria existir no meio de nós, que nos dizemsotão evoluidos, tão intelectuais, precisamos nos esvaziar de nós mesmos.
    Klicia Haick

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