segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Poema sem título





Inflamam, 

           nossas adicções e sentimentos
pisoteando círios adentro
 como rês desconformada
na procissão descontínua 
                              de nossos nostálgicos passamentos
manifesto e pertubação
                solilóquio entorpecido na multidão 

tudo perece na madrugada
           apascentando nossa febre maturada
esquecemo-nos de nossos próprios mandamentos 

e nos corredores sombrios
       onde nos vemos constantemente 
quase continuamente estáticos
                             querendo-nos frequentemente
entre quebrantos dormentes
              nem tanto capazes
de nos movermos de nosso sutil quadrado
                   aquele suspiro esquálido
de nosso supra-consciente

Vorazes verdades vibrando
      Penafort, Cupijó, Báda e Dos Anjos
      entre acordes brincando 
com suas virtudes renascentes!



Belém, Cidade Cabana - 25/10/2013

Por Fábio Angelo e José Pessoa        

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