Inflamam,
nossas adicções e sentimentos
pisoteando círios adentro
como rês desconformada
na procissão descontínua
de nossos nostálgicos passamentos
manifesto e pertubação
solilóquio entorpecido na multidão
tudo perece na madrugada
apascentando nossa febre maturada
esquecemo-nos de nossos próprios mandamentos
e nos corredores sombrios
onde nos vemos constantemente
quase continuamente estáticos
querendo-nos frequentemente
entre quebrantos dormentes
nem tanto capazes
de nos movermos de nosso sutil quadrado
aquele suspiro esquálido
de nosso supra-consciente
Vorazes verdades vibrando
Penafort, Cupijó, Báda e Dos Anjos
entre acordes brincando
com suas virtudes renascentes!
Belém, Cidade Cabana - 25/10/2013
Por Fábio Angelo e José Pessoa
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