sexta-feira, 6 de agosto de 2010

BANQUETES ENLUARADOS, por José Pessoa




Pimenta madura que me serves

Em banquetes enluarados



Entre sorrisos atravessados



dizendo do Desejo que te reveste



encontros secretos de labirintos




madrugada



galopando no sereno sem rumo



respiro profundo



tempero do Cio



que me impões, olhar febril entre taperas




Cria quente, essência primeira de Mulher



chama Escarlate que rompe barragens




lançante embriagada de desejos


gota ávida percorrendo teus pelos



algemando meus lábios em teu piercing



silhueta sibilante de miragens



esfinge

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